Empresária de Joinville é a primeira mulher eleita para estar à frente da entidade. Fato é inédito também entre federações empresariais de Santa Catarina
“Para este novo ano, que a vacina traga saúde e também simbolize a renovação da esperança. Que venha um período de crescimento e de prosperidade”. Assim a empresária de Joinville Rosi Dedekind encerrou seu discurso de posse como nova presidente da Fampesc (Federação das Associações das Micro e Pequenas Empresas de SC), em ato realizado no Centro de Convenções e Exposições Expoville, em Joinville, nesta quinta-feira (4).
Rosi Dedekind é a primeira mulher eleita para a presidência da Fampesc, fato inédito também entre as federações empresariais catarinenses. O mandato da nova direção, eleita dia 5 de dezembro, vai até 2023. Ela substitui Alcides Andrade, que esteve à frente da entidade por dois mandatos (2017-2020) e agora desenvolve projetos junto à Confederação Nacional das Micro e Pequenas Empresas (Conampe).
“O associativismo precisa se reinventar. Precisamos conhecer a dor dos empresários e trabalhamos nas soluções”, disse Alcides Andrade. No plano nacional, defendeu uma efetiva reforma tributária com justiça social, “em que os pequenos sejam tratados de forma diferenciada em relação aos grandes”. O ex-presidente da Fampesc homenageou e agradeceu o senador Jorginho Mello, presidente da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa, autor do projeto do Pronampe, que proporcionou crédito aos pequenos negócios durante a pandemia. Também transmitiu mensagem do presidente da Conampe, Ercílio Santinoni, que colocou a entidade à disposição da Fampesc para que o associativismo continue crescendo.
A Fampesc é composta por 20 associações de micro e pequenas empresas de todas as regiões. O evento foi realizado de forma híbrida, presencial – com todas as regras de segurança – e on-line, com transmissão pelo Facebook. Em mensagem por vídeo, a vice-governadora Daniela Reinehr agradeceu aos empreendedores que “deram o seu melhor” durante a pandemia. Ela lembrou que Santa Catarina possui quase 1 milhão de empresas, a maioria micro e pequenas, que “fortalecem a economia e qualificam o empreendedorismo do nosso estado”. Daniela Reinehr afirmou que o governo está aberto a ouvir as demandas “de quem ajuda o desenvolvimento, gera emprego e renda, vencendo todos os desafios”.
O secretário de Turismo de São Paulo, o catarinense Vinícius Lummertz, também em vídeo, lembrou sua participação no início do movimento associativista dos micro e pequenas empresas, em Blumenau. “Que o carisma empreendedor catarinense traga resultados para o povo”, ressaltou. Ainda fizeram pronunciamentos o presidente da Ajorpeme, Leonardo Santana, em nome do Colegiado de Presidentes da Fampesc, e o diretor executivo do Sebrae-SC, Luciano Pinheiro. A posse teve a participação de diversas lideranças empresariais e políticas, além das associações municipais e regionais do segmento.
Durante a solenidade foram homenageados todos os ex-presidentes da Fampesc, alguns deles presentes ao ato. “Daremos continuidade a uma luta de 35 anos em defesa do tratamento justo e diferenciado aos pequenos negócios, previstos inclusive na Constituição. Neste momento, a Fampesc tem como pontos centrais a manutenção do crédito do Pronampe, como política pública permanente e não apenas durante a crise gerada pela pandemia; a desburocratização para facilitar a vida de quem empreende e gera emprego; a valorização do comércio e serviço local; e a capacitação dos empreendedores para estes novos tempos, em que a tecnologia desempenha um papel central nos negócios”, destacou Rosi Dedekind.
Na avaliação da nova presidente da entidade, o ano que passou fez com que o segmento aprendesse a rever processos e mudar a forma de trabalho dos colaboradores. “Houve uma forte adaptação de muitos negócios tradicionais para o digital”. Rosi Dedekind ainda lembrou que “mais uma vez as micro e pequenas empresas ajudaram a sustentar a economia brasileira. Enquanto a indústria como um todo fechou 2020 no negativo, depois de alguns meses muito difíceis, revertemos as perdas e terminamos 2020 com mais de 293 mil postos de trabalho abertos com carteira assinada”.
Sobre Rosi Dedekind
Empresária do ramo da hotelaria, Rosi Dedekind teve atuação destacada na Ajorpeme, em Joinville, como presidente do Núcleo de Turismo (2009 a 2011), diretora de Eventos (2011), vice-presidente de Eventos (2012), vice-presidente de Negócios e Núcleos (2013), presidente da entidade (2014), integrante do Conselho Deliberativo (2015 a 2020) e presidente do Conselho Deliberativo (2017). No Conselho Municipal de Turismo de Joinville é conselheira desde 2009. Foi vice-presidente (2012 a 2013 e 2019 a 2020) e presidente (2014 a 2018). Integra a Instância de Governança da Região Turística Caminho dos Príncipes desde 2009. Foi presidente (2014 a 2018) e vice-presidente (2019 a 2020). Do Joinville e Região Convention & Visitors Bureau integra a diretoria desde 2009. Foi presidente (2016 a 2018), além de integrar o Conselho Superior (2019 e 2020). Fez parte do Conselho Estadual de Turismo de Santa Catarina (2015 a 2019). Na Unidestinos (União Nacional de CVBx e Entidades de Destinos) foi conselheira Fiscal (2026 a 2017) e vice-presidente do Conselho (2017 a 2019). Na Fampesc foi vice-presidente de Turismo de (2014 a 2017) e vice-presidente Institucional (2017 a 2020).
Diretoria Executiva
Presidente – Rosi Dedekind (Joinville)
1º vice-presidente – Luiz Carlos Rosin (Brusque)
2º vice-presidente – Odelir Neves (Caçador)
Diretora administrativo e Programa de Núcleos Setoriais – Karoline dos Santos (Itajaí)
Diretor financeiro – Paulo Renato Oliveira Santos (Blumenau)
Diretor de comunicação – Daniel Moreira (Joinville)
Diretor de produtos e serviços – Filipe José Costa (Gaspar)
Diretor operacional – Thiago Pamplona da Silva Muller (Blumenau)
Diretor de inovação – Luiz Henrique Dal Molin (Tubarão)
FAMPESC
Assessoria de Imprensa
Cláudio Schuster
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A trajetória das federações empresariais em Santa Catarina supera 70 anos, mas só agora uma mulher preside, como titular, uma dessas entidades. É a empresária Rosi Dedekind, de Joinville, que assumiu dia 19 de maio a presidência da Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas e Empreendedores Individuais de SC (Fampesc).
Ex-presidente da Associação de Joinville e Região da Micro e Pequena Empresa (Ajorpeme), maior entidade do segmento na América Latina, e atuante no setor de hotelaria (Hotel Colon Palace), Rosi era vice-presidente da Fampesc e sucede Alcides Andrade, que assumiu projeto nacional. A missão é liderar ações para ajudar os associados a enfrentar a pandemia.
A Fampesc reúne 22 associações com mais de 30 mil empresas associadas em SC, mas representa todo o segmento. Acompanhe a entrevista em tópicos:
Desafios atuais
“O maior desafio das micro e pequenas empresas, no momento, é o acesso ao crédito. Estávamos torcendo muito para que o projeto do Pronampe, do senador catarinense Jorginho Mello, fosse viabilizado. A Caixa começou a viabilizar e esperamos que outros bancos façam o mesmo, hoje, o que está faltando é fluxo de caixa. É um dos maiores desafios que temos. O dinheiro vai para capital de giro e consegue manter empregos”.
Para o pós-pandemia
“O que a gente tem divulgado bastante aos associados da Fampesc é a importância da reestruturação das empresas, de cuidar dos recursos financeiros, de rever custos. Isso porque a economia não vai voltar mais a ser o que era antes, há necessidade de as empresas se reinventarem”.
Fampesc e a tecnologia
“Na próxima reunião da Fampesc vamos falar sobre planejamento. O objetivo é passar diretrizes para que as empresas consigam se adaptar e, também, mostrar a importância do associativismo. Estamos oferecendo consultorias em diversas áreas. Uma delas é sobre tecnologia”.
Fonte: Com informações de Estela Benetti/NSC Total
Repensando o Futuro do AssociativismoNos dias 01 e 02 de Agosto a Fampesc realizou o Workshop – Repensando o Futuro do Associativismo.
O objetivo desse encontro era disucutir novas diretrizes e linhas de atuação para as associações e o associativismo. Foram dois dias intensos discutindo cenários atuais e futuros das AMPEs e dá própria Federação sempre com um olhar para empresário. Em resumo ficou muito claro que as AMPES tem um papel importante para o desenvolvimento das MPEs e MEIs.
Uma nova era se inicia no sistema Fampesc em busca de crescimento sustentável e sólido para o segmento que mais gera emprego e riquesas no país.
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Neste dia também foi assinado um termo de parceria entre a Fampesc e a Spin Aceleradora para utlização da plataforma digital Exponencial.
As AMPEs terão um espaço para disponibilizar Conteúdos em vídeo, Pdcast e Artigos, Mentorias online e eventos criando uma “Experiencia Phygital” (Física + Digital) alinhadas a nova economia.
Alcides Andrade transmite presidência a Rosi DedekindA Fampesc foi recebida pela presidente da Santur, Flávia Didomênico, quarta-feira (20), para tratar do produto Santa Catarina Destino Cervejeiro do Brasil. O encontro teve a presença do presidente da entidade, Alcides Andrade, da vice-presidente, Rosi Dedekind, além das lideranças do trade turístico e cervejeiro, Ricardo Stodieck (secretário de Turismo de Blumenau), Jeser Batista (Casa Verde Experiência Turística), Renildo Nunes (União Cervejeira), Roberta Kloppel (RDK Turismo) e Alan Claumann (Sebrae SC).
O produto Santa Catarina Destino Cervejeiro do Brasil foi criado pelo Fampesc, com apoio do Sebrae, por meio do Grupo de Trabalho de Turismo Cervejeiro, ligado à extinta SOL. O projeto ganhou apoio da Santur em 2018 e foi lançado durante a Oktoberfest. Quatro regiões turísticas já possuem produtos sendo testados e comercializados, enquanto outras desenvolvem a ideia.
Fampesc é recebida na secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável e TurismoDiretores da Fampesc reuniram-se nesta quarta-feira (6) com o secretário adjunto do Desenvolvimento Econômico Sustentável e Turismo, Amandio João da Silva Júnior, para tratar de reivindicações das micro e pequenas empresas e empreendedores individuais. O encontro, que teve ainda a participação de representantes das Ampes de Busque e Blumenau, foi agendado após a Fempesc levar suas demandas à reunião do Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (COFEM), na última segunda-feira (4), com a presença do secretário Lucas Esmeraldino.
O presidente da federação, Alcides Andrade, apresentou o manifesto das micro e pequenas empresas, as bandeiras da entidade e reforçou as principais reivindicações junto ao governo do estado: manutenção do Programa Juro Zero para MEIs e ampliação para as MPEs com recursos de até R$ 30.000,00; criação de um programa de apoio para empresários atingidos por catástrofes, com empréstimos a juro reduzido e prazo estendido, por meio de um fundo específico; dar atenção especial a um caso que prejudica o empreendedorismo no Brasil, com a criminalização dos empresários que declaram o ICMS e não pagam; e o agendamento de uma reunião específica com a Santur sobre a promoção do produto SC Destino Cervejeiro do Brasil.
O projeto foi criado pelo Fampesc, com apoio do Sebrae, por meio do GT de Turismo Cervejeiro ligado à extinta SOL. Ganhou apoio da Santur em 2018 e foi lançado durante a Oktoberfest. Três regiões turísticas já possuem produtos sendo testados e comercializados, enquanto outras estão desenvolvendo a ideia. A secretaria também foi convidada para o 51º Congresso Catarinense das Micro e Pequenas Empresas e dos Empreendedores Individuais (Enconampe), que este ano será realizado em Blumenau, nos dias 29 e 30 de março.
A Fampesc sugeriu que a primeira reunião do Fórum Estadual das Micro e Pequenas Empresas seja realizada no primeiro dia do Enconampe, que justamente marca o Dia Estadual das MPEs. Na reunião, ainda foram tratados temas como Centro de Inovação e Pronegócio, maior feira de moda do país, pela Ampe de Brusque, e a fiscalização de postos que vendem GNV. Além do secretário adjunto, participaram Sandro Yuri Pinheiro , diretor das MPEs, Juliano Chiodeli, assessor institucional, e Luciano Michelan, secretário do Fórum das MPEs. Como resultado, serão criados grupos de trabalho para cada tema e agendada uma audiência com o governador Carlos Moisés da Silva.
Terrenos de marinha: insegurança jurídica e fome arrecadatóriaCausa estranheza o fato de a proposta de emenda à Constituição estar sem discussão há dois anos e, num mesmo dia, um novo substitutivo ser apresentado e aprovado na Comissão Especial, sem discussão.
Importante salientar que desde 2015 a União já pode vender os imóveis localizados nos terrenos de marinha, sendo que 20% da receita com as vendas são destinados aos municípios. E que desde 2017 o proprietário do imóvel pode solicitar a compra junto à SPU.
Florianópolis tem situação específica importante, diferente do que ocorre no restante do país. Aqui, por exemplo, muitos donos de imóveis que fazem parte da proposta de demarcação do SPU contestam o enquadramento como terras de marinha. Há exemplos absurdos, como apartamentos no Parque São Jorge, áreas em Ratones, entre outros tantos.
Como a nova proposta nacional vai tratar esses casos? Como fica o decreto da prefeitura de Florianópolis, assinado este ano, que permite reformas e construção em áreas que ainda não foram homologas pela SPU?
Infelizmente, a fome arrecadatória se impõe sobre o bom senso e ataca quem adquiriu seu imóvel de boa-fé e tantos outros que nem mesmo poderiam estar entre os proprietários de terrenos de marinha. Enquanto a insensibilidade de políticos e burocratas persistir, fica difícil trabalharmos pelo desenvolvimento e pelo bem-estar da sociedade.
Presidente da Fampesc
Cansadas de esperar investimentos públicos na melhoria da infraestrutura do Estado e ver que quase nada acontece por falta de recursos, entidades que integram o Conselho das Federações Empresariais de SC (Cofem) decidiram criar este mês o Conselho de Infraestrutura. Sob a coordenação da Federação das Indústrias do Estado (Fiesc) a nova entidade será integrada também pelas federações do Comércio (Fecomércio), Agricultura (Faesc), Associações Empresariais (Facisc), Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), Empresas de Transportes (Fetrancesc) e das Micro e Pequenas Empresas (Fampesc). Além dessas, outras entidades do Estado serão convidadas a integrar esse grupo que tem como objetivo contribuir para aprimorar o transporte no Estado.
Quem estará à frente desse trabalho é o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, que nos últimos anos tem acompanhado de perto todos os desafios desse setor ao presidir a Câmara de Logística da federação, que fez uma série de estudos na área. O foco é a união visando soluções eficientes, o mais rápido possível. A iniciativa conjunta é semelhante ao Movimento Santa Catarina pela Educação, que começou numa iniciativa da Fiesc em 2012, tendo à frente o então presidente da entidade Glauco José Côrte, que lançou A Indústria pela Educação. Outras entidades e instituições aderiram.
O martelo para a criação da nova entidade foi batido em reunião do Cofem nesta segunda-feira, na Fiesc, na qual participaram os presidentes das entidades (a partir da esquerda) Alcides Andrade (Fampesc), Ari Rabaiolli (Fetrancesc), Bruno Breithaupt (Fecomércio), Mario Aguiar (Fiesc), Jonny Zulauf (Facisc) e José Zeferino Pedrozo (Faesc).
Aguiar ressaltou que um dos problemas dessa falta de obras é o custo logístico, um dos mais caros do mundo. Pesquisa da federação apurou que o custo logístico de empresas de SC é de R$ 0,14 por real faturado enquanto a média nacional é R$ 0,11 e nos EUA é R$ 0,085.
– Temos apenas uma rodovia federal duplicada (a BR-101) que ainda precisa ser concluída – disse o industrial, lembrando a falta do túnel no Morro dos Cavalos.
Breuthaupt e Zulauf afirmaram que empresários vinculados às entidades que representam também consideram a infraestrutura prioridade.
Fonte: Estela Benetti / NSC Total